segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

WOLFGANG AMADEUS MOZART


Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em Salzburgo, na Áustria, em 27 de janeiro de 1756. Batizado como Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart. Posteriormente seu pai mudou 'Wolfgangus' para 'Wolfgang'; '\Theophilus' para 'Amadeus' (amor a Deus); e cortou o 'Johannes Chrysostomus'. Foi um menino prodígio de uma família de músicos, que começou a compor com a idade de cinco anos. Seu pai chamava-se Leopold Mozart, também compositor. Algumas das primeiras obras que Mozart escreveu quando menino foram duas pequenas composições para dois pianos, destinadas a serem interpretadas por ele e seu irmão.

Mozart viveu grande parte de sua vida em Viena, de onde frequentemente viajava por toda a Europa. É considerado um dos maiores gênios da música clássica, e um dos compositores mais populares em concertos sinfônicos no mundo inteiro. Mostrou em muitos de seus trabalhos, que podia escrever peças tão maravilhosas para os instrumentos como para cantores líricos, violino ou piano. Sendo máximo expoente, junto com Haydn do período do classicismo, Mozart é considerado o compositor que iniciou a transição para o período romântico da música clássica.

Suas sinfonias posteriores influenciaram o estilo do período. Beethoven, um dos mais conhecidos compositores, foi influenciado por Mozart e escreveu inspirado sobre algumas das suas obras, em especial o Concerto para piano nº 20. Mozart teve uma memória e uma capacidade de trabalho extraordinárias. Quando criava uma nova obra a tinha por inteiro na cabeça, e então, era só escrevê-la. Numa ocasião compôs uma sinfonia inteira no mesmo dia. Tchaikovsky também admirava Mozart e lhe dedicou sua obra Mozartiana.

Em 1786, compõe a primeira ópera em que contou com a colaboração de Lorenzo da Ponte: As bodas de Fígaro. A ópera fracassa em Viena, mas faz um sucesso tão grande em Praga que Mozart recebe uma encomenda de uma nova ópera. Esta seria Don Giovanni, considerada por muitos a sua obra-prima. Mais uma vez, a obra não foi bem recebida em Viena. Mozart ainda escreveria Così fan tutte, com libreto de Da Ponte, em 1789 (que seria a última colaboração de Lorenzo da Ponte).

A partir de 1786 sua popularidade começou a diminuir junto do público vienense, o que agravaria a sua condição financeira. Isso não o impediu de continuar compondo obras-primas, como Quintetos de cordas K.515 em Dó maior, K.516 em Sol menor em 1787. Sinfonias: K.543 em Mi bemol maior nº39; K.550 em Sol menor nº40, que a sua música mais importante e famosa; K.551 em Dó maior nº41 em 1788, e um Divertimento para Trio de Cordas: K.563 em 1788, mas nos seus últimos anos a sua produção declinou devido a problemas financeiros, à precariedade da sua saúde e da sua esposa Constanze; aliados a uma crescente preocupação do compositor em relação à sinceridade do amor que esta o dedicava e à crescente frustração com o não reconhecimento.

Em 1791 compõe suas duas últimas óperas: A Flauta Mágica (Die Zauberflöte) e A Clemência de Tito, seu último concerto para piano: K.595 em si bemol maior e o belo Concerto para clarinete em lá maior K.622. Na primavera desse ano, recebe a encomenda de um Réquiem K.626. Contudo, trabalhando em outros projetos e devido aos problemas com a saúde, a obra ficou inacabada*.

Mozart é provavelmente o maior gênio musical da história. Apesar de ter sido tão brilhante, não teve uma vida fácil. Muitas vezes, não recebeu o pagamento prometido pelo seu trabalho. Gradativamente, sua saúde começou a enfraquecer. Viveu apenas um pouco mais da metade do que Beethoven, mas foi assombrosamente prolífico desde sua infância até sua morte em 1791.

Até hoje existe muita polêmica quanto ao túmulo de Mozart. Na verdade, o túmulo está localizado na Áustria e é motivo de grande visitação por parte de turistas do mundo inteiro.

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* Há uma lenda que diz que o Réquiem estaria sendo composto para tocar em sua própria missa de sétimo dia.

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